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sábado, 10 de julho de 2010

Ta Relata

Junho, 10 de 2010.

Eu o vi novamente, mas desta vez estávamos lá fora, eu o esperava. Belo, doce, sério e magnetizante, como sempre!
Meu corpo se arrepiou pelo vento frio,meu coração disparou pelo olhar que estava como o vento, frio! Chegou mas pareceu não estar próximo. Desta vez o sorriso foi lançado após confundir seu nome com o de seu irmão que há pouco estava conosco, eu e uma amiga. Qual que também notando minha vermelhidão não sabia se ria ou me aparava. Eu o queria, tinha planejado dizê-lo isto.
Mas as palavras foram se esconder junto ao meu jeito extrovertida e simpatizante com aqueles que eu gosto.
Novamente tarde demais, ele estava entrando e encontreu seu irmão que com ar de riso perguntou a ele algo que não me importei ouvir. Ah, por quê??!
É tão difícil assim olhar nos meus olhos?
Tens medo de ouvir que te quero?! Que aceitaria namorar com você? Sim, eu namoraria contigo, sem dúvidas! Meu sonho agora é te fazer meu e muito feliz!
Subindo as escadas segui atrás e respondendo com cara vermelha, coração saltitante e gestos descordenados ao rico que havia penetrado nas bochechas do irmão dele, namorado de uma melhor amiga.
Como cortei o cabelo ontem, e cortei muito muito mesmo, espero que ele tenha reparado isso em meio olhadas embassadas que deu na minha direção. Mas se não notou, não o culpo! Pois, afinal de contas sou só uma garota envergonhada que loucamente, inteiramente, esperançosamente está apaixonadamente confusa à respeito do que significa cada expressão dele. Ou seja, estou tentando compreender o nada de terça-feira e o "quase nada" de hoje. Parece difícil?!
Confesso que acho isso um pesadelo!
E piora por eu querê-lo cada dia dia mais, ou melhora por cada dia parecer que estou mais perto de conhecê-lo? Tão confusa que nem quanto a isso defini!
Só juro por agora que o quero!
Juro que desmonto quando ele vai embora, isso porque quando acabou a aula, que aliás foi fechado com chave de bronze por estarmos todos ouvindo " Sin Aire", eu corri pelo corredor para ver se ele ainda estava lá! Mas não estava... por um subito, corri mais, pulei dois a dois degraus da escada e quase caí!
Chegando embaixo saí pelo portão procurando qualquer vestígio dele, um paso, um respirar! Por não ouvir nem passo , nem respirar soltei meu suspirar... Estava cansada e ofegante e mesmo resolvi encarar o escadão que eles pegam, com aquela amiga subi rápidas e resmungando!
Cada uma pelo seu, e o dela que nem no curso poderia ter ido hoje, mas ela ficou brava justamente pelo horário dele ser no dia seguinte! Mas e nós?! Nós seremos "nós" um dia, meu amor?
Anjo, eu te quero para mim! Esse amor que por enquanto sendo platônico envolve todo o meu raciocício... Por enquanto? Será, meu anjo? Ah, por favor uma luz!
Não o encontrei ao final da "caminhada corrida" e depois de me despedir da menina pus-me a correr na direção oposta, a de casa. Somos como nossas casas... Tão opostos,meu amor?! Não deixaria nunca alguma distância geográfica nos confundir os sentimentos.
A constatação é óbvia, seu sorriso me amoleceu, conquistou, confundiu!
Não posso mais errar seu nome, fazê-lo rir diante do meu embaratinado faz-te mostrar os dentes,as bochechas em simetria perfeita com os lábios ouriçados...
                     Não posso me apaixonar por um sorriso novamente !

                                                                                                 Thainá M.

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